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Conselhos de Medicina exigem qualidade na formação de novos profissionais

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O Conselho Federal de Medicina (CFM) avalia que a má qualidade do ensino médico no país atingiu nível preocupante, que exige adoção de medidas pela sociedade e pelas autoridades. Dados levantados pelo Conselho mostram que o número de escolas de medicina deu um salto significativo a partir da década de 90. Durante o período de governo de Fernando Henrique Cardoso (2003 a 2010), 44 escolas foram abertas, enquanto no governo Lula (2003-2010) outras 52 foram inauguradas. Já o atual governo autorizou a abertura de 18 novas escolas.

Ato todo o país conta com 197 escolas médicas, sendo que destas 114 (58%) são privadas. De número absoluto o país só perde para a Índia em número de escolas. Durante reunião realizada nesta terça-feira (11), em Brasília, a diretoria do CFM e os presidentes dos Conselhos Regionais de Medicina dos 27 estados reafirmaram que é inadmissível a baixa qualidade das escolas existentes e a incapacidade de formar adequadamente os médicos brasileiros.

Para o presidente do CFM, Roberto d’Avila, a decisão de abrir novas vagas na área, anunciada recentemente pelo Ministério da Educação, desconsidera a qualidade da formação dos novos profissionais, expondo a população a uma situação de risco. “Esperamos rigor e seriedade na formação do médico brasileiro, eliminando as distorções no ensino que prejudicam toda a sociedade. Somente, assim o país poderá contar com uma assistência de qualidade tanto na rede pública, quanto privada”. Além dos dados apurados pelo CFM sobre o número de escolas médicas, o Conselho tem informação da criação de outros 15 novos cursos de medicina.


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