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Chega ao fim greve na Maternidade Referência Prof. José Maria de Magalhães Netto

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Chegou ao fim nesta sexta-feira (22), a greve dos médicos da Maternidade de Referência Prof. José Maria de Magalhães Netto, que já durava mais de 20 dias. O acordo entre o comando de greve, e a Santa Casa de Misericórdia da Bahia, gestora da unidade, aconteceu durante audiência no Ministério Público do Trabalho (MPT), mediada pelo procurador Bernardo Guimarães, com a presença do secretário de Saúde do Estado, Jorge Solla, do presidente do Sindimed, Francisco Magalhães, médicos grevistas e dos representantes da Santa Casa.

A maioria das reivindicações dos médicos foi atendida, entre elas, a assinatura, até julho deste ano, da Carteira de Trabalho dos médicos que, até então, eram contratados como pessoa jurídica e desejavam tornar-se celetistas, o aumento do quadro de plantonistas e adicional de insalubridade de acordo com os riscos e percentuais constatados por estudo técnico feito por órgão federal, entre outras conquistas. De acordo com as negociações, ficou decidido ainda que, para os próximos contratos de médicos, a Santa Casa terá que priorizar o contrato de trabalho com base na CLT.

A partir do que ficou acertado, os médicos deverão voltar às atividades em 24h, normalizando o atendimento na Maternidade, atendendo novos casos, além das pacientes já internadas, que não deixaram de ser assistidas pelos médicos durante todo o movimento de greve.
Para o médico obstetra Amado Nizarala, presente na audiência, este foi um momento histórico para o movimento médico baiano e brasileiro. “Estamos muito felizes com a forma como tudo aconteceu. Os médicos baianos e brasileiros foram reconhecidos e tratados com dignidade. Esse movimento ficou para a história do movimento médico, não só da Bahia, como do Brasil. Agora ficaremos alerta até que todos os acordos sejam postos em prática”, afirma Nizarala.

Segundo o presidente do Sindimed, Francisco Magalhães, o momento mostrou que é possível modificar a realidade que desvaloriza o profissional médico. “O movimento, com certeza, se tornou único na nossa luta e mostrou que quando os médicos se organizam eles conseguem mudar as coisas”, conclui Magalhães.


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