O Conselho Superior das Entidades Médicas do Estado da Bahia (Cosemba) - integrado pela ABM, CREMEB e Sindimed - faz um alerta aos gestores públicos para a necessidade de adoção de medidas a fim de combater a falta de médicos aos plantões nas unidades de saúde. A ação do Cosemba surge diante a preocupação com o quadro de instabilidade nas unidades de urgência e emergência públicas, com escalas insuficientes para assistir à população, o que já é do conhecimento do governo do Estado da Bahia.
No dia 25 de janeiro, representantes das três entidades assinaram uma nota onde esclarecem aos gestores e à população ações realizadas pelo Conselho para combater esse cenário, entre elas as fiscalizações realizadas, desde 2011, em parceria com o Ministério Público, que geraram inquéritos civis e Ações Civis Pública contra o Estado e Município. Em todos os inquéritos, gestores públicos foram instados a esclarecer e a apresentar planos de melhorias nas unidades fiscalizadas.
"Por entender que os poderes públicos não devem se pautar em medidas midiáticas para resolver conflitos crônicos que interferem negativamente na gestão, comprometendo um direito fundamental de todo cidadão, que é o direito à saúde, o COSEMBA acredita no diálogo entre as instituições públicas, profissionais de saúde - especialmente, os médicos - e a sociedade como um todo, em busca de ações firmes na luta contra a precarização do trabalho médico e na defesa de melhores condições estruturais e humanas nas unidades de saúde" diz parte da nota
