Mutirão de prevenção à DPOC tem recorde de público

A Associação Bahiana de Medicina (ABM) em parceria com a Prefeitura de Salvador, realizou pelo segundo ano consecutivo o Mutirão de prevenção à Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). A ação teve como objetivo o tratamento do tabagismo, mobilizar as pessoas e mostrar quais os primeiros sintomas da doença, com a realização de exames gratuitos para a população. O evento levou dezenas de pessoas para o Largo da Piedade, na quinta-feira (15.09).

Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 7 milhões de brasileiros são portadores da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica. Na Bahia, a doença atinge aproximadamente 320 mil pessoas. A razão principal de toda a mobilização é alertar a população a respeito da gravidade da DPOC. “Infelizmente, apenas 20% das pessoas sabem o que é e a consequência disso é que elas só buscam atendimento em um estágio muito avançado, quando se gasta muito mais e as chances de tratamento são muito menores", defende o pneumologista e diretor da ABM, Dr. Guilhardo Fontes Ribeiro.

Na tentativa de mudar essa situação, a ação contou com uma equipe da prefeitura fazendo testes de glicemia e aferindo a pressão arterial, e com a participação de estudantes da área de saúde e biológicas de diversas faculdades. Durante o dia, as pessoas ainda realizaram avaliações com psicólogo, nutricionista, fisioterapeuta e coordenadores de centros para controle de tabagismo. Dr. Guilhardo Fontes desenvolve essa ação nas periferias de Salvador em parceria com a prefeitura há 13 anos. Já com a ABM, a parceria está no seu segundo ano com muito sucesso.

Durante o Mutirão de Prevenção à DPOC, foi oferecido, gratuitamente, o exame de Espirometria, para avaliar, fornecer um diagnóstico precoce e definir o nível de gravidade em fumantes, que foram encaminhados aos centros de tratamento próximos às suas residências. “A pessoa tem uma tosse, um pigarro, uma falta de ar, é fumante... Quando vamos fazer o exame, já tem DPOC. Se eu tratá-la, evito que ela tenha várias outras doenças que estão acopladas”, finalizou Dr. Guilhardo Fontes.

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