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CIGARROS ELETRÔNICOS: AMB REVELA OS PERIGOS RELACIONADOS AO DISPOSITIVO

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Não se deixe enganar: o cigarro eletrônico vicia e mata! E para alertar a população sobre o assunto, nesta semana em que é comemorado o Dia Mundial Sem Tabaco (31 de maio), a Associação Médica Brasileira (AMB) lançou um site que reúne informações sobre os malefícios provocados pelos dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs). O conteúdo foi elaborado pela Comissão de Tabagismo da entidade, com o apoio da Aliança de Controle do Tabagismo e Promoção da Saúde (ACT), com o apoio da Fundação do Câncer. São 42 perguntas e respostas com as principais dúvidas sobre o dispositivo.  O material pode ser acessado em https://amb.org.br/cigarro-eletronico/ .

A AMB tem atuado para esclarecer os médicos e a população em geral sobre os malefícios à saúde causados por todos os tipos de tabaco, em especial as novas modalidades oferecidas pela indústria que, de forma equivocada e sem base científica, divulgam como sendo de “risco reduzido”.   

“Não existe risco reduzido quando o assunto é tabagismo. Cigarro eletrônico nada mais é que uma nova versão do cigarro antigo com a tecnologia incorporada, mas com a intenção de vender a mesma droga. A maioria destes produtos aquecidos contêm nicotina, que é altamente viciante. Ao inovar para atrair o público jovem, a indústria tabagista aumenta as chances deles se tornarem fumantes de cigarros tradicionais quando adulto”, destaca Alberto Araújo, presidente da Comissão de Combate ao Tabagismo da AMB    

MITOS E VERDADES  

Enquanto a indústria tabagista aposta em cigarros eletrônicos e vaporizadores para recuperar mercado, a classe médica alerta: esses dispositivos podem ser mais nocivos do que parecem. A página da AMB foi criada para esclarecer os mitos e verdades sobre estes dispositivos.  “O conteúdo é destinado a médicos, profissionais da saúde, à imprensa e toda a população. Nele, são desvendadas as artimanhas que a indústria tabagista utiliza para vender benefícios inexistentes e falsos para atrair usuários”, observa Diogo Sampaio, vice-presidente da AMB. 

O diretor Científico da AMB, Antonio Carlos Palandri Chagas, enfatiza a importância dos esclarecimentos sobre os DEFs. “Recomendo a leitura do material por pais e educadores, pois com formatos inusitados e sabores a indústria pretende atingir um público mais jovem com os cigarros eletrônicos. Se se aqueles que devem orientar as crianças e adolescentes não estiverem preparados, até mesmo para reconhecer que o que o filho ou aluno carrega é um e-cigarro, corremos o risco de ter um crescimento grande de fumantes nestas modalidades”. 

DEPENDÊNCIA SEM PRECEDENTES  

Dependência mais rápida e muito mais intensa: essa é a consequência dos cigarros eletrônicos na vida dos usuários. Os cigarros eletrônicos (em especial os com formato de pen drive) causam uma síndrome de abstinência sem precedentes. “São pacientes que ficam extremamente agressivos, irritados e que, muitas vezes, precisam ser internados. Com o surgimento da EVALI em 2019, doença pulmonar provocada pelo uso de DEFs, vimos o quanto estes produtos são prejudiciais à saúde. É preciso conscientizar a população sobre estes riscos e, assim, combater o tabagismo”, avalia Lincoln Ferreira, presidente da AMB.   

 


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